
- Damáris Lopes -
Volto,
mão do contra fluxo,
zigue-zague, ando.
Destra, mais que nunca,
sem farol pra penumbra,
volto à vida pouca.
Largo vaga tua boca
ao beijo de outro alguém.
Não dirijo muito bem.
Volto sem luxo,
contra mim, contra fluxo,
como quem já pagou multa.
Volta cabisbaixa.
Desleixada, a próxima curva
é última.
Imagem congelada,
que os olhos não vêem mais.
Volto à vida
condutora da despedida,
e, o pára-brisa embaçado
enxerga tudo nublado,
mas consegue ainda dizer,
perdida minha moradia,
jurada por tantos dias,
eterna, em você.
Um comentário:
Damada,
"Imagem congelada,
que os olhos não vêem mais.
Volto à vida
condutora da despedida,..."
Que imgem mais linda; vc sabe como faz meu gênero.
Linda mesmo!
Que versos!
Bejos, mulher-doçura da sua amiga mulher-limão
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