- Damáris Lopes -
Devolva-me aos poucos,
as poucas coisas do além portão:
o vermelho do antúrio que me corava,
a canção do pássaro detetive, na varanda,
os cinqüenta por cento da manta que nos cobria
e também da minha atlética alegria.
Ah...e desta matemática tola,
por favor,
cem por cento da bolha
onde teu amor me envolvia.
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domingo, 11 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Arco-íris das Dores
-Damáris Lopes -
Semblante ácido na corredeira do tempo
E um sorriso quadrado esvai-se perdido
Não sombras nem sobras de pensamento
Mas lembrança que ainda provoca gemido
Tenho hoje no ventre arraigadas poses
De um passado que não desfaz e perpassa
Inócuo, projeta gigante arco-íris das dores
Santa embriagues da essência estilhaçada.
Frutos da estação caem em profundo sono
Agora a colheita faz-se operação solitária
Da plantação a dois restou-me seu abono
À saudade que escraviza esta alma operária.
Semblante ácido na corredeira do tempo
E um sorriso quadrado esvai-se perdido
Não sombras nem sobras de pensamento
Mas lembrança que ainda provoca gemido
Tenho hoje no ventre arraigadas poses
De um passado que não desfaz e perpassa
Inócuo, projeta gigante arco-íris das dores
Santa embriagues da essência estilhaçada.
Frutos da estação caem em profundo sono
Agora a colheita faz-se operação solitária
Da plantação a dois restou-me seu abono
À saudade que escraviza esta alma operária.
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