
Quando a primavera entrar,
o riso cativeiro,
feliz, desmedido,
da alegria, muambeiro,
virá comemorar,
a volta do amado,
atrelado bem-querer,
cheiro impregnado,
resquício do passado,
do meigo jeito teu, de ser.
Recatada insensatez.,
dos teus, meus olhos serão alvos,
da verde timidez....
Garantida rota da inversão,
tempo outonado, precário inverno,
verão feito coitado,
morte fiel fará a estação!
Ineficaz termômetro,
tudo florido
será considerado.
Quando a primavera virar
irreverente,
sorridente,
coquetel de jasmim com aguardente,
me embriagará de ti.
Terei de volta, se bem me lembro,
nos doze de cada ano,
anos cheios de setembro.
Teu retorno será motivo
da primavera, primeiro,
do riso cativeiro,
da falta de juízo.
Um comentário:
"...coquetel de jasmim com aguardente,
me embriagará de ti."
maravilhada! coquetel de jasmim...
só tu, minha poetiza geminiana linda!
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