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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PAQUETÁ, ILHA DA POESIA

-Damáris Lopes


Engraçado como o tempo, tuas marcas contradiz
se séculos ocultassem anos, serias menina aprendiz,
pois na antiga história, teu seio é juvenil.
Pele brilha adolescente, em vestimenta de senhora,
sob tecido faceiro, desfilas agora credora,
em tempo, bem feitora, dos poetas do Brasil.

Nas ruas areosas onde olhos vivificam
Batem ondas da Baía, que te margeiam, filha.
Sombra de coqueiros refresca este pequeno Rio,
que viveu tantos janeiros a enfeitar casarios.

Das tuas charretes, a rota, contrasta esta gente,
que ora te honra e cultua de maneira diferente.
As moreninhas de hoje, por mais, possuam graça
distantes estão daquela, de Macedo, tão recatada.

A beleza de tuas praias ainda embala inspiração,
E, no canto de cada pássaro, cada nota, soa canção.

Reluzente, o sol conduz a barca ao caminho,
o pórtico se abre em graça e caloroso decreta:
- bem vindo seja o carinho do povo e dos poetas.

Pela sombra das Paineiras, cheiro, sol e maresia,
pela brisa do teu jeito, Paquetá, aqui proponho:
De ora em diante aceites, sempre Ilha da Poesia,
Assim seja teu sobrenome, glória e vida deste sonho.



** Este poema nasceu da química que Antonio Poeta, projetou nos amigos, a partir de sua dedicação e trabalho com a finalidade de inserir ao nome Paquetá, a Ilha da Poesia, fazendo dela sua sede. Parabéns, amigo, pelo seu trabalho constante.
portalantoniopoeta.com.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Enredo mais lindo e lírico esse seu Poema pra nossa Ilha... Obrigado daminha... Obrigado por tudo e pra sempre, tá!
Neijos e paz!
Antônio José

Unknown disse...

Sem dúvida alguma, um belo trabalho, Damáris!
Tem ar de nostalgia e encanto, esse teu canto. Parabéns!
Congratulações, Antônio, pela arte e ofício abraçados!