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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Quando

-Damáris Lopes -



No móvel do canto, emoldurado,
está lá sorriso debruçado,
sem graça, por súplicas que planto.
No pranto de um canto empoeirado
está lá sonho guardado
sob insônias de luares tantos.

No santo amor em pecado,
está lá segredo declinado
por ansiar doce beijo teu.
No tempo perto, sem espanto,
haverei de te beijar, por certo,
no entanto, quando...quando?

3 comentários:

Unknown disse...

"No tempo perto, sem espanto,
haverei de te beijar..."

Que gostoso lê-la! Mas quando é o tempo perto? Interessante, postei em um outro blog que tenho o poema "o real da abstração", que termino assim: "teus lábios são reais,/
teus beijos, abstração..."
besos / carlos
http://engenhariadepalavras.blogspot.com/2009/10/o-real-da-abstracao.html

Amarispoesia disse...

Acho, Carlos, que a resposta voce mesmo acabou de dar...o "tempo perto", será o tempo do substantivo abstrato tornar-se concreto...rs...deve ser este...

Abraço, engenheiro das palavras!
Damáris

Aparecido Donizetti Hernandez disse...

Poetisa Amaris, lindissímo seus poemas.

Nosso estado..nosso país e nós mesmos precisamos retratar nosso sentimentos e de outrem. Nosso presente e nossos passados, contribuindo com as palavras para construir um novo Homem.

Fraternal abraço, meigo beijo