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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Reflexão

- Damáris Lopes -


Indeléveis são os rastros do peito errante
Em arranhões deixados pela farsante lida
Por ignorancia sem tento dos meus atos
Contrita penitencia busco eu pela vida.

Precioso momento ora desvendado
Humilde a lágrima requerida pelo erro
Meu destino agora recriado, goza o fado
Tocado nos campos das flores sem aterro.

Sob medida vem meu fardo destinado
Quando aceito as leis do bom preceito
Das dores tenho renascimento farto
E no universo novo, meu verso é eleito.

Renascer o homem em esperança
Torna patente o óbvio do caminho
O embarque desta trilha é dança solo
Se morre, tanto quanto, se nasce sozinho.

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