- Damáris Lopes -
Eis a colheita feita
Destes percalços de vida
Amargor das longas dietas
Doces dos dias de festas
Cheiro único de mar
Jeito diferente de amar
Tristeza que é só da gente
Quando o longe não traz alcance...
Dê-me teu instante
E, tudo em nós semeado
Seja utópico
Meu atípico amante
Presente no fruto colhido
Ceifa seleta d’alma
Alimento do meu terno coração
Eterno na razão da minha lida.
2 comentários:
Belo poema, Damáris, profundo e intimista, lírico e e envolvente. Parece-me que você andou mudando seu estilo de escrever, parece-me...
Carlos, amigo a quem muito admiro...fico tão feliz que vc passou por aqui...nunca fui de números, fico honrada com a qualidade de quem me visita...
Talvez voce esteja certo. Não sou Clarice Lispector, mas também tenho fases (rs) acho que como toda mulher, né amigo?
Um beijo
Damáris
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