(Damáris Lopes)
No canteiro, senhora,
tem verbo, nome, prosa.
Versos brotam, tem hora.
Sem hora correm palavras,
protestos, vozes chorosas,
sorrisos, quadras melodiosas.
No canteiro, tem hora do rango,
laranja ou abobrinha,
vírgulas, entrelinhas.
No canteiro, senhora,
vista a luva, pegue a pá,
abra a terra, semente vingará.
Há, por certo, a colheita,
reflexão, refeição feita
como verdura fresca
fortalece coração bravio.
Este, senhora, será seu plantio,
canteiro de verso e prosa,
onde, sem espinho, prolifera
rara e generosa rosa.
Não é senhora?
No canteiro, senhora,
tem verbo, nome, prosa.
Versos brotam, tem hora.
Sem hora correm palavras,
protestos, vozes chorosas,
sorrisos, quadras melodiosas.
No canteiro, tem hora do rango,
laranja ou abobrinha,
vírgulas, entrelinhas.
No canteiro, senhora,
vista a luva, pegue a pá,
abra a terra, semente vingará.
Há, por certo, a colheita,
reflexão, refeição feita
como verdura fresca
fortalece coração bravio.
Este, senhora, será seu plantio,
canteiro de verso e prosa,
onde, sem espinho, prolifera
rara e generosa rosa.
Não é senhora?
2 comentários:
Amiga
Sempre que leio essa poesia penso como você é doce.
Obrigada pelo carinho de sempre.
Abraço carinhoso.
Outro belo poema. Muito bom!
Naldo
Postar um comentário