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terça-feira, 14 de abril de 2009

Canteiro da Regina

(Damáris Lopes)

No canteiro, senhora,
tem verbo, nome, prosa.
Versos brotam, tem hora.
Sem hora correm palavras,
protestos, vozes chorosas,
sorrisos, quadras melodiosas.
No canteiro, tem hora do rango,
laranja ou abobrinha,
vírgulas, entrelinhas.
No canteiro, senhora,
vista a luva, pegue a pá,
abra a terra, semente vingará.
Há, por certo, a colheita,
reflexão, refeição feita
como verdura fresca
fortalece coração bravio.
Este, senhora, será seu plantio,
canteiro de verso e prosa,
onde, sem espinho, prolifera
rara e generosa rosa.
Não é senhora?

2 comentários:

Regina Coeli Carvalho disse...

Amiga
Sempre que leio essa poesia penso como você é doce.
Obrigada pelo carinho de sempre.
Abraço carinhoso.

Anônimo disse...

Outro belo poema. Muito bom!

Naldo